sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

La Paz - com direito a Estrada da Morte, montanhas e rapel

Olá galera, 
Neste post irei contar a respeito de minhas aventuras em La Paz, uma cidade que me surpreendeu positivamente, principalmente por possuir muitas aventuras emocionantes.
  • Dia 01
Acordei antes das 6:00 h da amanhã, pois, contratei com a empresa República Tours que fica ao lado do hostel Wild Rover, na Calle Comércio o Downhill na estrada da morte (paguei 80,00 bolivianos).
Já na saída os 4.750 m de altitude além de emocionar pela aventura, emociona pela beleza. 
O frio estava pegando, mas nossa equipe de ciclistas era fera: 
- oscardelarajurado@hotmail.com
- daisukeyyyyy@gmail.com
- Bruna Barbosa - bruneldes@hotmail.com
- Yohichi Shinomiya
- Filipe Luis martins
- Turismo.ms@turismo.com.br
A descida começou com 1 hora no asfalto. Neste trajeto paramos para pagar uma taxa de 25,00 bolivianos e comer um pão com ovo e molho de uma senhora que não parava de fritar ovos. 
Logo na sequência pegamos uma estrada de cascalho. Vou ser bem sincero, se pegar a velocidade que eu o guia e o Yohichi estávamos é realmente muito perigoso.
A chuva, a neblina e o barro deixaram a aventura mais emocionante e perigosa. Tão perigosa que o japonês kamikazi, Yohichi acabou caindo de cara nas pedras em uma curva. Olha como ele ficou.
Ainda bem que ele estava de capacete. Depois da queda dele, apenas eu e lado (guia) seguimos em alta velocidade, só parávamos quando passamos pelas mais belas paisagens da estrada. 
Depois da descida muito rápida, chegamos a uma venda para lavar as bicicletas e para respirar um pouco. Aproveitamos para tomar uma Cerveja Cordilheira para comemorar.
Em seguida seguimos para o Hotel Glória, o hotel surpreendeu, melhor do que eu poderia esperar. Além de uma vista magnífica, uma comidinha excelente.
Durante o almoço, Aldo ficou contando as histórias de pessoas que caíram no precipício da estrada e morreram.
Com certeza foi a maior loucura que já fiz de Bike!
O retorno foi de aproximadamente 4 horas, muito cansativo e além disso, ao chegar próximo a agência havia uma feira, tivemos que desembarcar no meio da rua e carregar as coisas e as bicicletas até a agência, passando no meio da feira, uma loucura. 
Para esta noite consegui vaga no mesmo hostel Wild Rover. É um hostel agitado, mas eu estava muito cansado. Mesmo assim, fiquei aproveitando um pouco.
  • Dia 02 
Feliz ano novo!
Isso mesmo, é ano novo dia de acordar cedo para ir ao passeio na montanha Chacautaya.
São mais ou menos 2 horas de ônibus, o visual no trajeto não estava tão bom, devido a neblina. Chegando a montanha o guia pergunta quem irá subir até o cume. Claro que eu ia. 
A subida não é tão pesada, mas partir de 5.300 m de altitude para chegar a 5.800 só para os fortes.
Muito bom poder passar o ano novo em um lugar como este. É muito bom ver neve novamente.
Ao descer a montanha encontrei os mineiros:
- José Henrique Costa (facebook) josehengmec@gmail.com
- Marcelo Ferreira Costa - mfcosta (face)
marcelocostaufmg@gmail.com
- Gabriela Paoliello Modenesi (face)
gpmodenesi@gmail.com
Aproveitamos para descer toda a montanha caminhando, o que nos proporcionou visuais impressionantes.
A noite, conversamos eu, a Tais Teixeira, Carilina e dois brasileiros. Foi uma noite tranquila e simpática.
Música boa e boa companhia, abraço a todos os amigos destes dias e dos que estão em Curitiba.

  • Dia 03 
Hoje acordei e fiquei a manhã toda para acertar minha ida para casa, mesmo assim, ainda não tenho certeza de como irei voltar. A Kelly estava me ajudando, vamos ver como será. Até o momento comprei uma passagem aérea por 100,00 dólares, para Santa Cruz de la Sierra.
Depois fui almoçar com uns brasileiros de São Paulo. 
Em seguida fui comprar uma jaqueta, pois aqui é muito barato e fui passear no mercado das bruxas. 

É um lugar para comprar roupas típicas, artesanato e coisas ligada a superstição e bruxaria. Na mesma rua do mercado das bruxas fica o museu de coca.
Impressionante como é preconceituosa e sem contextualuzação as críticas à coca.
Para os povos que habitam a região a mais de 4.500 anos ela serve como fonte de energia, alimento, medicamento e forma de entrar em contato com os deuses. A cultura americana e europeia que a utilizaram para fabricar produtos como coca-cola e cocaína.
Aproveitei para tomar um expresso com um bolinho de coca.
Depois disso fui comer no mercado perto do hostel, novamente não aconselho. Mas, ainda estou bem!
No fim da noite, o grupo agora de brasileiros precisava de bailar salsa. Então fomos para o Malegria, eu, Felipe, Bruno, Vanessa, Dafne, Caio, Mari e a moça que conhecemos lá.
Eu e Felipe ficamos até o final, dancei salsa noite toda, especialmente com a Isabela, uma boliviana que é professora de dança.
Além disso, tinha um grupo Afro-boliviano, foi uma das apresentações culturais mais inpressionantes que vi nesta viagem. 
Agradecimentos especiais de hoje vão para Kelly que ficou o dia tentando me ajudar a comprar a passagem para o Brasil de avião.
  • Dia 04 
Hoje acordei com uma dor na panturrilhas de dançar a noite toda e tinha uma mulher no hostel fazendo um treinamento funcional. Que o meu Personal (Alfalfa) não escute isso, mas eu não aguentaria, com tanta atividade treinar seria impossível para mim. Rsrsrsrs.
Hoje ainda vi um cara cuidando das plantas no hostel, como será que está a minha planta?
De manhã fui ao centro comercial Lanza, eles chamam de mercado, lá comprei alguns CDs e um vinho boliviano. Quem me vendeu o vinho foi Davi, um boliviano que estudou no Brasil. 
Depois aproveitei para tirar uma foto da Igreja de San Francisco.
Neste local sempre há apresentações na rua, desde flauta até Michel Jackson.
Mas, minha aventura extrema do último dia em La Paz estava por vir, descer o maior rapel urbano do mundo, vestido de homem aranha.
Eu estava com muito medo e a adrenalina estava a mil. Os paulista super simpáticos Eloisa Martinhago e Daniel Flores me acompanharam nesta aventura e foram super legais. 
Mesmo assim foi muito tenso, principalmente porque nos últimos 20 metros eu cai em queda livre de frente e quem tinha que me parar era uma moça da presa.
Conversamos um pouco, Daniel até me ensinou a fotografar usando a tela da máquina e em seguida fomos ao Museu Nacional de Etnografia e Folclore. Aprender sobre a forma de tecer e representações históricas culturais foi maravilhoso. Para que tenham uma ideia, vejam a imagem de uma das máscaras.
Ao retornar para o hostel encontrei os amigos Rob Flude (Sul africano que mora na Austrália) e Charisse Cook, foi muito bom tomar uma cerveja com eles depois de ter os encontrado em muitos lugares, são gente muito boa. Depois fiquei a pensar em coisas que vivi em quase 5 dias em La Paz, lembrei do trânsito loco: 
Lembrei dos ônibus: 
E lembrei da mistura entre os homens de terno e as chinchilas: 
Elas vendem flor, frutas, artesanato ou até mesmo pedem dinheiro. 
A noite foi a hora de retornar ao Malegria com o Felipe, a Laís e a Andrea (uma canadense cheia de energias que adora salsa). Era minha despedida da cidade eu começou bagunçada, mas que adorei. Dica: rapel do Urban Rush, fica no hotel Presidente na rua Potosi, n 920.
Mega agradecimento: a maior parte dos amigos estava viajando ou fora de casa quando precisei de ajuda com a passagem aérea, mas a Kelly ficou 2 dias tentando comprar uma passagem que eu tentava a 4. E finalmente neste dia ela consegui. Muito fera, Kelly te devo esta!

3 comentários:

  1. Rafael, seu pé está melhor? Creio que você terá que fazer um trecho caminhado...rsrsrs

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  2. Pooxa só faltou acertar meu nome e o da Mari na legenda da foto do Malegriaa ne? Haha brincadeira!! Mto bom o blog! Bjos

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  3. Desculpe Vanessa e Mari, acho que estava meio dormindo quando escrevi.
    Bjos, Saudades.

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