sexta-feira, 18 de abril de 2014

Chapada dos Guimarães/MT - O portão do céu

Olá galera!

Decidi ir para chapada um pouco em cima da hora. Por isso, acabei indo sozinho. Sai as 7 da manhã de Curitiba de avião em direção a Cuiabá/MT.
Já na descida em Cuiabá falei muito rapidamente com a Silvia, uma moça de lá que trabalha em São Paulo. Ela me deu algumas dicas que serão fundamentais e as quais vocês poderão acompanhar.
Ao sair do aeroporto que está todo em reforma (para a copa e que provavelmente não vai ficar pronto), você pode pegar o ônibus 07, que vai até a rodoviária de Cuiabá. O ônibus custa R$ 2,70 e ao chegar na rodoviária provavelmente você terá uma surpresa, pois, ela é organizada e espaçosa. Lá comprei passagem para a chapada, custa R$ 14,00 e o trajeto é de uma hora e meia.
Quase chegando na Chapada, a imagem é impressionante! 
Chegando na Pousada Ribas, onde fiquei hospedado, logo arrumei uma bicicleta e parti em direção ao mirante da cidade.
A Bike sempre é um meio de transporte interessante ao se fazer turismo. Ao chegar no mirante fiquei impressionado com a vista.
Caminhei pela região e tirei muitas fotos. 
No final do dia fui com um belga com quem estou dividindo quarto à praça central comer tapioca. O interessante que tem uma venda que tem a placa "A melhor Tapioca da Chapada", mas a boa mesmo é da barraquinha que fica em frente, do outro lado da rua.
No dia seguinte pela manhã retornei a praça central, pois soube que teria uma feira. Na feira vende fruta, galinha, carne de porco, artesanato simples, roupa, queijo, etc.
Na feira encontrei o José Carlos que vende doce regional. Ele é Curitibano e resolveu mudar o estilo de vida, mais qualidade e menos correria. Bom para pensar!
O grande passeio do dia é o das cavernas. Para chegar, são uns 20 km de asfalto e mais 20 km de estrada de chão. Passando em meio a plantações de soja, claro que paramos para comer uns grãos. 
No grupo, eu, João (Guia), Sedrick (francês que mora no rio a 10 anos) Sandra, Sandro, Igor, Viviane, Daniel, Iuri e Helen.
O João Leite é um cara bem bacana, marquem alguma coisa com ele, o telefone é (65) 9329-1331. Ele tem um ponto de apoio no restaurante Morro dos Ventos e na Pozzaria Margherita. 
Iniciamos a visita colocando perneiras e indo até a ponte de pedras. Uma formação rochosa muito interessante. Em seguida pegamos uma trilha que se alterna entre serrado e mata silvar. Nela passamos por um jequitiba gigante, formações rochosas e na gruta da juventude. Na gruta aproveitei para rejuvenescer alguns anos. É isso que as viagens e aventuras fazem com a gente.
A caverna Aroejari é maior caverna de arenito do Brasil. Passeamos na primeira galeria, a caverna tem 1,5 km, mas, como é época de chuva só pudemos ver aproximadamente 200 m. Mesmo assim foi muito bacana. 
Encontrei pela segunda vez a Ana Paula de Cuiabá e a Flavia de Minas Gerais. Havia encontrado elas na igreja da praça central e agora na Gruta.
Em seguida a caverna Kiogo Brado, que tem formato de uma catedral é um local que chama atenção pelo tamanho e imponência. 
Dali seguimos quase uma hora até o fim da trilha. Lá comemos uma galinhada, para repor as energias e continuar.
De carro seguimos para a cachoeira do Relógio, lá pude tomar um super banho e sentir toda a energia da água. 
Lá na cachoeira o Iuri derrubou a chave em baixo de uma pedra gigante, para pegar tive que me esquivar por entre as pedras e depois ser puxado.
A noite fomos comer pizza e seguimos para o Festival da Chapada, foram duas bandas e mais Detonaltas. 
Simplesmente muito FERA!
Dica: leve uma lanterna. Para quem é ou quer ser viajante indico comprar uma boa  lanterna e um bom canivete.
 - 11/2014

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