segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Destino: Bolívia - Conheça o trajeto Brasil, Santa Cruz de La Sierra, Sucre e Potosi

Olá Galera,
Neste Post vou contar o início de uma aventura pela América do Sul (Bolívia, Chile e Peru), mais especificamente minha passagem por Santa Cruz de La Sierra, Sucre e Potosi, ambos na Bolívia.
Já no trajeto São Paulo - Buenos Aires conheci um canadense (Tim) que está visitando a América do Sul (Peru, Paraguai, Chile e Argentina) ele adorou a floresta no Peru, conversei com ele e peguei algumas dicas, isso é algo que costumo fazer e realmente faz a diferença para quem quer ser um viajante. 
Ao chegar no aeroporto em Buenos Aires o que chamou a atenção foi a estrutura do aeroporto Ezeiza, show. Lá aproveitei ainda para comer um alfajor de doce de leite e tomar um cafezinho. 
No trajeto até Assunciòn/ PA, uma família de Alagoas que está indo para formatura do filho e uma boliviana de Sucre estão sendo excelente companhia, depois sigo para Santa Cruz/BO.
O primeiro dia efetivamente na Bolívia começou comigo chegando bem cedo no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra e encontrando com Lucas (um brasileiro que morra na Inglaterra e está afim de começar suas aventuras de viagem), ele me deu mais umas dicas para o roteiro.
O Lucas acompanhou o episódio da propina para o agente da receita federal, acompanhem:
- desembarcamos juntos, mas como estávamos no fundo do avião fomos os últimos da fila na imigração;
- o policial federal questionou sobre quantos dias ficaríamos na Bolívia, porquê viemos, onde ficaríamos e como voltaríamos;
- respondemos tudo certo: ficaríamos uns 10 dias, voltaríamos de trem e que viemos a turismo. Entretanto, eu não tinha reserva do hostel que eu disse que ficaria. Atenção, melhor não falar que vai ficar na casa de alguém, como eu que ficaria na casa da Rosa Maria...
- nesse caso, ele disse que me acompanharia. Ele me deixou passar, carimbaram meu passaporte e revistaram minha bagagem.
- parecia tudo certo!? Mas, antes de sair a surpresa.... O agente da PF me chamou em uma sala e disse que, para minha segurança eu teria que pagar uma contribuição, caso contrário não poderia entrar, disse que estava sem dinheiro e que poderia contribuir com 5 dólares, ele disse que era pouco e acabei morrendo com 10 dólares (mierda), que impressão de chegada heim...
Mas, dai em diante tudo excelente, a família que estava comigo em Assunção e que eu ajudei a preencher os guia de entrada, me apresentou o filho que está se formando e ele ligou para minha host e aceitou o táxi. O taxista tinha sido vizinho da Rosa, ele ficou emocionado de voltar ao bairro e conversou brevemente com Rosa. Ele combinou de me buscar no dia seguinte, indico o telefone dele: 726-74536. Veja o próximo post o que fala dele.
Ao chegar na casa da rosa ela e o Junior (outro gest da Rosa) me receberam, conversamos um pouco e ela foi trabalhar.
Eu e o Junior fizemos uma longa caminhada pela cidade, o trânsito é um caos. 
Conversamos muito especialmente pela experiência desse Baiano que está viajando pela América do Sul.
Ao voltar para casa da Rosa encontramos o Jérémie Small, um francês que está estudando música e ficará um ano pela América do Sul.
Bacana, porque o Junior Rocha Sousa já está a 11 meses e pretende ficas só mais 11... Ele nos deu super dicas.... Mas isso durante minha primeira cerveja boliviana.
Depois disso, fomos ao mercado para comer algo, eu e Junior já havíamos comido um prato completo de pajarito (arroz com frango) e na volta comemos frango frito e uma mandioca (iuca) cozida.... Muito bom, mas até o Rodrigo Tonietto ficaria com nojinho...
Lembro ainda da Rosa, que fica para história como minha primeira gest, junto com dois viajantes com origens diferentes e destinos semelhantes... VIAJAR pela América do Sul.

  • Segundo dia

No segundo dia logo pela manhã eu, Jeremi e Junior saímos para comer empanadas que são parecidas com pastel e tomar um Up (bebida de milho vermelho e amarelo, canela e limão). Neste momento conversamos a respeito do trânsito,que realmente é doido, dizem que La Paz é pior, verei na sequência.
Ao retornar para a casa da Rosa, conversei bastante com Junior, um sujeito muito bacana que não sabe onde viverá quando voltar em setembro de 2014 para o Brasil. Só tenho uma certeza, depois do que ele viveu, nada será muito para ele.
Eu havia combinado com o taxista que me trouxe a casa de Rosa, mas adivinha... Ele não veio e aí eu e um menininho da lan house ficamos caçando um táxi na rua e conseguimos este:

Sem cinto, fumando, sem embreagem e com um carro que estava sem condições de rodar, cheguei ao aeroporto.... Mas, apesar do atraso, cheguei no horário de pegar o voo da Amazonas, por U$ 50,00 para Sucre.
Quase no horário do voo descubro q meu telefone está adiantado em 1h, isso quer dizer q o motorista não estava atrasado.... Putz!

  • Terceiro Dia

Sucre é uma cidade bem bacana, como diz minha amiga Tati. As pessoas usam roupas características da Bolívia, acredito que este momento é chave, pois estou sozinho e pedindo indicações para os Bolivianos, claro que as dicas de pessoas como a Glaucia, Paris, Cecília, Emi e principalmente do Junior (estava comigo em Santa Cruz) já estão ajudando muito.
No almoço comi um pão com chorizo e salada, no mercado central.
No guia que trouxe falaram para não comer lá pelas condições duvidosas de higiene, mas depois de ter comido no mercado em Santa Cuz acho que estou imune... Rsrsrsrs
Ainda no mercado central tomei um suco de frutilla com leite - sabe o que é?
Tirei muitas fotos na máquina, mas por hora posto uma do mercado que tirei no celular.


  • Quatro dia

Acordei bem cedo pois quero tentar fazer dois deslocamentos em um dia. Ontem quando estava lendo os guias e ao conversar com o pessoal do hostel decidi pegar um taxi para Potosi, eles cobram 40 bls, mas negocie porque para os nativos é 30. O ônibus sairia 20 bls. Mas, ao chegar em Potosi teria que pregar um taxi até o terminal para Uyuni. Além disso este taxi é mais rápido. Por isso, vamos lá. Tomei um café no hostel e parti.
No taxi foram 4 pessoas, eu, duas bolivianas de Santa Cruz e uma senhorinha (eu não entendia nada que ela falava, mas acho que os outros tbem não, tsrsrs).
No caminho a formação rochosa, com um solo arenoso chama atenção. Os geógrafos poderiam explicar melhor isso. Que tal Marcos Torres, Diogo, Felipe, Fernando, Márcio e Wilson...
A população da região deve viver só do minério porque parece que "em se plantando nada dá", mesmo assim trabalham duro arrando a terra.
Chegando a Potosi o motorista me deixou no terminal para Uyuni, comprei uma passagem do expresso imperador e segui direto a viagem. Imagem do terminal:
Antes comi um bolinho frito rechedo com ovo cozido. Se agora não passar mal não passo mais. Tsrsrs.
Reflexões: neste dia tive tempo de parar e pensar muito na vida. O sonho do doutorado pode vir amanhã quando eu estiver indo para o Salar do Uyuni, estou na expectativa de uma vida toda! Seria tão bom. Toda correria da vida seria recompensada. Foi quando percebi que a recompensa da vida acontece a todo momento especialmente ao contemplar a paisagem da estrada escutar uma musiquinha... Sensacional ( como diria o Marcinho), mais feliz que colono de tamanco novo como diria minha mãe, tranquilo feito grilo como eu diria!
Com certeza é uma das paisagens mais impressionantes que já vi na minha vida!!!
Passagem: de Santa Cruz para Sucre tem voo em três horários as 9 da manhã, a 13h e as 16h. Antes de embarcar tem que pegar uma taxa de 15 bls. Mas, se prepare, o meu atrasou 1h.
Saúde: a dor de garganta continua e durante o voo tomei dipirona para aliviar a dor no corpo, mas fiquem tranquilos até amanhã estarei bem.
Deslocamento: Ir para Bolívia passando por Corumbá e pegando o trem da morte é uma aventura interessante, mas que segundo todos os viajantes que conheci e que fizeram, não vale a pena, pois demora muito.
Música: no taxi fomos ouvindo música boliviana, fiquei a fim de comprar um cd.
Dica: segui a dica do Junior e preparei um chá de coca no hostel, coloquei em uma garrafinhande água e estou levando para enfrentar a altitude de Potosi. Além disso, to levando na mochila de ataque uma jaqueta. Tomei também um dramim, porque a estrada é parecida com as de Minas Gerais, mas as que tem muitas curvas....
Trânsito: compreendi que buzina é a forma de comunicação entre os motoristas, para atravessar um cruzamento, ao invés de dar uma seta, para xingar, para ultrapassar um trator na curva, em faixa continua em uma estrada sem acostamento e etc.

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